Sonho
Era quase meia noite...
Numa bela noite de luar, o céu estava estrelado e a luz que a lua emanava, iluminava tudo à nossa volta, desvendavam alguns segredos da escuridão, realçando as sombras negras para lá do qual se vislumbrava. Era uma noite de inverso, de frio seco, com uma ligeira neblina a levantar-se do chão, ainda muito tímida, deixando o cheiro das árvores penetrar no meu nariz.
Estava-mos nós naquela casa dos meus avós, numa pequena e pacata aldeia. Nela apenas viviam alguns filhos dos antigos proprietários da idade dos meus pais. Regressaram à terra que os viu nascer, para ali viverem na solidão, no sossego e na paz do campo, os seus últimos dias. Não ficando para sempre ali isolados, mas grande parte do seu tempo seria passado ali, reapreciando a pacatez que em tempos os fez sentir limitados. É nesta casa de pedra, carregada de história e de histórias, carregada de vida, de recordações e de almas, que iremos passar este fim-de-semana. Estaremos apenas com a natureza, vivendo como se tivesse-mos regressado ao passado, com poucos luxos, com poucas comodidades, mas com muito sentimento, com muita paixão para partilhar e viver.
Saímos à rua para apreciar o luar e ouvir os sons da noite. O frio gelava-me a ponta do nariz que tu aquecias beijando-me de quando em vez. Amo-te. Dizias tu. E naquele cenário fiquei sem voz, apenas te olhando, tu sentistes as palavras que não te disse, que apenas pensei. Percebeste por telepatia, afinal neste momentos somos um só.
A noite continua a cair e o frio aperta. Encontrando-me no parapeito da varanda, por cima dos corrais dos porcos e da adega, tu enroscas-te de costas para mim e eu envolvendo-te com os meus braços, sinto o teu corpo tremer, com arrepios provocados pela troca de calor entre nós. Encosto o meu rosto no teu e olhamos para o céu. Estrelas cadentes vislumbra-mos, deixando-nos emocionados e tocados pela sua graça. Quantas vezes estando assim nós conectados com o mundo, com a natural ele nos brinda com este fogo de artifício silencioso e mágico. Tudo parece um sonho.
Por momentos fecho os olhos tentando perceber se estou acordado ou não. Reabro os olhos e tu ainda aqui estás ao meu lado. Dou-te um beijo no rosto, solto-te do meu abraço, levando-te agora pela mão a percorrer os cantos da casa e seus anexos. Vou te contando algumas das memórias que vou recordando. O forno, onde o meu avô fazia o pão, ele lá em cima agora estará a sorrir, recordando também com saudade todos os que ainda aqui se mantêm nesta vida terrena. Estará feliz certamente. Continuamos a percorrer pelos anexos, cheirando o mofo dos locais, cheios de teias de aranha, diria que seriam sinais de abandono, mas na realidade estão agora repovoados por outros seres vivos.
De mão dada percorremos todos os cantos, tentando vislumbrar como que por meio de uma tela, o que ali já se viveu.
Agora saindo para a rua, vamos caminhado por meio da aldeia onde se vai cheirando o ar puro. Vemos o fumo sair das chaminés, das poucas casas habitadas, onde dentro estarão certamente famílias à lareira a conviver ou cear, aproveitando o calor da lareira. A nossa também está acesa para onde iremos ao regressar a casa, a partilha mais algumas dessas memórias e momentos das nossas vidas.
Tu também falas dos teus momentos, que não tendo sido ali passados, são também muito bonitos e fantásticos. Tudo em ti é fantástico.
Por essa estrada ainda de terra, continuamos a caminhada. Ela tem demasiados buracos e desníveis criados pelo correr das águas da chuva que ao longo dos anos vão desenhando esses relevos. Aí vamos nós apreciando o luar, apreciando coisas que raramente reparamos. Hoje estamos para aqui virados agraciando a natureza, porque nossos corpos também precisam dessa paz por ela transmitida para realçar-mos o nosso amor.
Paramos no meio da estrada, beijando-nos, sentido os lábios gelados e a língua quente, tocando com as pontas dos narizes nos rostos e sentindo a diferença de temperatura. Adoro-te. Estamos aqui sem medo de sermos atropelados por alguma carroça, puxada por alguma mula, não temos medo, pois sabemos que elas estão nos seus corrais, descansando de um dia de intenso trabalho no campo.
O mundo é nosso. Somos pequenos no meio dele e ao mesmo tempo senti-mo-nos gigantes, de amor interminável, assim o declaramos um ao outro. O que importa é o agora, o amanhã não existe, nós o iremos construir de mãos dadas.
Sem reparar demos a volta à pequena aldeia e já estamos de volta a casa. Quando entramos o cheiro a lenha queimada, chama por nós. Ali nos sentamos a olhar para os pedaços de madeira a arder, deitando algumas fagulhas. Estamos sentados naquelas cadeiras de madeira velhinhas. Tu encostas a tua cabeça no meu ombro e vamos falando, projectando o dia de amanhã serenamente, umas vezes por telepatia no silêncio do estalar da madeira a arder, outras vezes sussurrando algumas palavras. Gosto imenso de ti. Tu sentes isso no bater do meu coração, que se torna mais apressado sempre que te encostas a mim, o meu corpo não mente.
Adormeci por momentos. Quando acordei tu não estavas ao meu lado...
Levantei-me e fui à tua procura, pensando que te tinhas ido deitar-te na cama. Cheguei ao quarto e tu não estavas. A cama permanecia intacta. Corri pela casa toda já um pouco atrapalhado e baralhado. Onde andas tu, pensava eu. Será que me tinhas abandonado? Será que terias vindo ali despedir-te de mim e agora deixaste-me da forma mais cruel? Onde estás tu?
Não te encontro em lado nenhum...
Volto para a lareira e reparo que apenas a minha cadeira está junto à lareira. Agora percebi que estive a sonhar. Que o calor da lareira me embalou e me fez sonhar contigo, dando-me este presente imaginário. Dirão que é um presente envenenado, mas eu gostei. Agora que percebo que não passou de um sonho, mesmo assim gostei.
Acredita que agora te senti na realidade. Tu és realmente fantástica...
Estou agora consciente que este sonho não passara disso mesmo para todo o sempre. As paisagens nunca serão estas, mas um dia outras serão menos sonho e mais realidade. É a sonhar que te consigo sentir e amar.
Quem és tu afinal?
Nem eu sei, só algum cupido o saberá, certamente andará distraído, tentando-nos juntar, mas nós teimamos em fugir das suas setas, ou estaremos imunes ao seu poder?
Cúpido...
Sim tu! Se me estás a ouvir, peço-te para mudares de setas, envenena-as se for preciso, mas acerta-nos de uma vez...
Cúpido...
Onde andas tu?... não quero que tu também sejas um sonho...
Numa bela noite de luar, o céu estava estrelado e a luz que a lua emanava, iluminava tudo à nossa volta, desvendavam alguns segredos da escuridão, realçando as sombras negras para lá do qual se vislumbrava. Era uma noite de inverso, de frio seco, com uma ligeira neblina a levantar-se do chão, ainda muito tímida, deixando o cheiro das árvores penetrar no meu nariz.
Estava-mos nós naquela casa dos meus avós, numa pequena e pacata aldeia. Nela apenas viviam alguns filhos dos antigos proprietários da idade dos meus pais. Regressaram à terra que os viu nascer, para ali viverem na solidão, no sossego e na paz do campo, os seus últimos dias. Não ficando para sempre ali isolados, mas grande parte do seu tempo seria passado ali, reapreciando a pacatez que em tempos os fez sentir limitados. É nesta casa de pedra, carregada de história e de histórias, carregada de vida, de recordações e de almas, que iremos passar este fim-de-semana. Estaremos apenas com a natureza, vivendo como se tivesse-mos regressado ao passado, com poucos luxos, com poucas comodidades, mas com muito sentimento, com muita paixão para partilhar e viver.
Saímos à rua para apreciar o luar e ouvir os sons da noite. O frio gelava-me a ponta do nariz que tu aquecias beijando-me de quando em vez. Amo-te. Dizias tu. E naquele cenário fiquei sem voz, apenas te olhando, tu sentistes as palavras que não te disse, que apenas pensei. Percebeste por telepatia, afinal neste momentos somos um só.
A noite continua a cair e o frio aperta. Encontrando-me no parapeito da varanda, por cima dos corrais dos porcos e da adega, tu enroscas-te de costas para mim e eu envolvendo-te com os meus braços, sinto o teu corpo tremer, com arrepios provocados pela troca de calor entre nós. Encosto o meu rosto no teu e olhamos para o céu. Estrelas cadentes vislumbra-mos, deixando-nos emocionados e tocados pela sua graça. Quantas vezes estando assim nós conectados com o mundo, com a natural ele nos brinda com este fogo de artifício silencioso e mágico. Tudo parece um sonho.
Por momentos fecho os olhos tentando perceber se estou acordado ou não. Reabro os olhos e tu ainda aqui estás ao meu lado. Dou-te um beijo no rosto, solto-te do meu abraço, levando-te agora pela mão a percorrer os cantos da casa e seus anexos. Vou te contando algumas das memórias que vou recordando. O forno, onde o meu avô fazia o pão, ele lá em cima agora estará a sorrir, recordando também com saudade todos os que ainda aqui se mantêm nesta vida terrena. Estará feliz certamente. Continuamos a percorrer pelos anexos, cheirando o mofo dos locais, cheios de teias de aranha, diria que seriam sinais de abandono, mas na realidade estão agora repovoados por outros seres vivos.
De mão dada percorremos todos os cantos, tentando vislumbrar como que por meio de uma tela, o que ali já se viveu.
Agora saindo para a rua, vamos caminhado por meio da aldeia onde se vai cheirando o ar puro. Vemos o fumo sair das chaminés, das poucas casas habitadas, onde dentro estarão certamente famílias à lareira a conviver ou cear, aproveitando o calor da lareira. A nossa também está acesa para onde iremos ao regressar a casa, a partilha mais algumas dessas memórias e momentos das nossas vidas.
Tu também falas dos teus momentos, que não tendo sido ali passados, são também muito bonitos e fantásticos. Tudo em ti é fantástico.
Por essa estrada ainda de terra, continuamos a caminhada. Ela tem demasiados buracos e desníveis criados pelo correr das águas da chuva que ao longo dos anos vão desenhando esses relevos. Aí vamos nós apreciando o luar, apreciando coisas que raramente reparamos. Hoje estamos para aqui virados agraciando a natureza, porque nossos corpos também precisam dessa paz por ela transmitida para realçar-mos o nosso amor.
Paramos no meio da estrada, beijando-nos, sentido os lábios gelados e a língua quente, tocando com as pontas dos narizes nos rostos e sentindo a diferença de temperatura. Adoro-te. Estamos aqui sem medo de sermos atropelados por alguma carroça, puxada por alguma mula, não temos medo, pois sabemos que elas estão nos seus corrais, descansando de um dia de intenso trabalho no campo.
O mundo é nosso. Somos pequenos no meio dele e ao mesmo tempo senti-mo-nos gigantes, de amor interminável, assim o declaramos um ao outro. O que importa é o agora, o amanhã não existe, nós o iremos construir de mãos dadas.
Sem reparar demos a volta à pequena aldeia e já estamos de volta a casa. Quando entramos o cheiro a lenha queimada, chama por nós. Ali nos sentamos a olhar para os pedaços de madeira a arder, deitando algumas fagulhas. Estamos sentados naquelas cadeiras de madeira velhinhas. Tu encostas a tua cabeça no meu ombro e vamos falando, projectando o dia de amanhã serenamente, umas vezes por telepatia no silêncio do estalar da madeira a arder, outras vezes sussurrando algumas palavras. Gosto imenso de ti. Tu sentes isso no bater do meu coração, que se torna mais apressado sempre que te encostas a mim, o meu corpo não mente.
Adormeci por momentos. Quando acordei tu não estavas ao meu lado...
Levantei-me e fui à tua procura, pensando que te tinhas ido deitar-te na cama. Cheguei ao quarto e tu não estavas. A cama permanecia intacta. Corri pela casa toda já um pouco atrapalhado e baralhado. Onde andas tu, pensava eu. Será que me tinhas abandonado? Será que terias vindo ali despedir-te de mim e agora deixaste-me da forma mais cruel? Onde estás tu?
Não te encontro em lado nenhum...
Volto para a lareira e reparo que apenas a minha cadeira está junto à lareira. Agora percebi que estive a sonhar. Que o calor da lareira me embalou e me fez sonhar contigo, dando-me este presente imaginário. Dirão que é um presente envenenado, mas eu gostei. Agora que percebo que não passou de um sonho, mesmo assim gostei.
Acredita que agora te senti na realidade. Tu és realmente fantástica...
Estou agora consciente que este sonho não passara disso mesmo para todo o sempre. As paisagens nunca serão estas, mas um dia outras serão menos sonho e mais realidade. É a sonhar que te consigo sentir e amar.
Quem és tu afinal?
Nem eu sei, só algum cupido o saberá, certamente andará distraído, tentando-nos juntar, mas nós teimamos em fugir das suas setas, ou estaremos imunes ao seu poder?
Cúpido...
Sim tu! Se me estás a ouvir, peço-te para mudares de setas, envenena-as se for preciso, mas acerta-nos de uma vez...
Cúpido...
Onde andas tu?... não quero que tu também sejas um sonho...
21 Comentários:
Belissimo sonho, por vezes tenhos tb sonhos destes...
Concordo qd dizes q não o consideras um presente envenenado... eu tb n considero os meus.
Enquanto esperamos, podemos fantasiar :)
bj
Por Marta, Às março 08, 2007 4:26 da tarde
É bom sonhar... e qd os sonhos são bons, não é assim tão mau acordar... afinal, pelo menos acordamos com um sorriso nos lábios :)
bjnh
Por bublicious, Às março 08, 2007 7:08 da tarde
Sonha...
E faz com que o teu sonho venha para a tua realidade.
Beijinhos
Por Lia, Às março 09, 2007 10:08 da manhã
É tão bom sonhar...pelo menos por momentos somos completamente felizes.
Beijinhos
Por Bia, Às março 09, 2007 12:38 da tarde
E sempre que o homem sonha a obra nasce!
Sonha sempre, porque os teus sonhos são lindos!
Beijinhos
Por Unknown, Às março 09, 2007 3:29 da tarde
Desculpa...não gosto nada de ter esses sonhos, fico com um sabor amargo, com uma frustação ao acordar...não gosto, pronto!
Espero que esse teu sonhe se torne realidade e sinta o calor mágico desse amor. ;)
Beijokas on skin
Por Skin on Skin, Às março 10, 2007 2:44 da manhã
Oi! Gostei muito deste post e do anterior, soube-me tão bem com uma lufada de ar fresco!! (passa pelo meu blog e acho que vais perceber porquê) :) Voltarei para ler os restantes.
beijnhos***
Por Sarracenia purpurea, Às março 11, 2007 1:41 da tarde
Marta,
fantasiar é viver, mesmo na realidade, fantasiamos sempre, mesmo que inconscientemente, por mais que não nos apercebamos desses sonhos como tal.
bublicious,
é isso, o que importa é sorrir, seja a sonhar ou não o poder do sorriso terá sempre o seu efeito positivo.
lia,
há sonhos que não se esperam que se tornem reais, as vezes só são bons em sonho e no real, nem tanto. Por isso é que sonhar é bom, embora algumas pessoas não gostem, pelo gosto de frustração se não alcançarem o sonho, como eu sonho, tal como este, foi um momento de inspiração de escrita e não de sonho de algum desejo como de pão para a boca, é sempre bom sonhar. No meu caso sonho para fantasiar, para me satisfazer mentalmente, como se de um orgasmo psicológico se tratasse.
vera,
obrigado. A obra nasce e a alma enriquece e propaga-se a quem nos rédea. Sonhemos pelo bem estar de mais pessoas.
bia,
sonha e sorri, mas não sonhes desejando coisas que não podes ter, para que isso te deprima, os que deprimem, são sonhos que devemos evitar, se não forem apenas mentais de energia positiva
skin,
tas desculpada, porque cada um sonha de diferente e com diferentes objectivos ou sentidos. Como disse na resposta à "lia", eu entendo o porque do teu sabor amargo que sentes por os teus sonhos não se realizarem. Mas como disse eu não sonho desejando e se não o obtiver, sinto que perdi algo, não, eu sonho amando as coisas, mesmo as que não tenho, que desejo, ou simplesmente admiro. Sonho, amo, e vivo, só isso é bom e faz-nos felizes, sempre tentando alcançar os nossos objectivos. Mas sonhar com obsessão em obter coisas que não dependem de nós, é sentimento de posse, que mesmo que venhamos a ter tal coisa, por termos essa noção de posse, vamos acabar por a perder, por erros associados a essas atitudes, se é que me entendes. Mas cada um sente as coisas de forma diferente, neste caso foi um sonho imaginado no abstracto, sem nenhuma dor ou sentimento de perda associado :) Masturbação de escrita apenas, o que não invalida que tenha sempre a alma do "escritor/autor", neste caso a minha :)
sarracenia purpurea,
obrigado pela visita e vai aparecendo, não sei se me vou manter por cá muito tempo, pois começo a ficar cansado de mandar papos para o ar, entenda-se "Glogar", mas irei aparecendo menos vezes, mas se calhar nunca desapareço. Irei visitar o teu pata tentar entender.
beijocas a todas e obrigado pela vossa paciência em ler testamentos :)
Por Esteril, Às março 11, 2007 9:07 da tarde
Obrigada pelo teu comentário :)
Deixaste-me intrigada com a ultima parte: "Só pelo teu apelido percebo o porque de ter vindo aqui parar, não é por acaso..." :p
Em relação ao resto, eu não amordacei o que era natural, eu abri-me para ele (como para mais ninguém), disse-lhe o que sentia e ele fugiu. Não tive medo de me entregar, mas foi isso que estragou tudo. Mas ao menos aprendi qualquer coisa com isso e não me arrependo de nada. A minha filosofia de vida é basicamente viver e fazer o que me apetece naquele momento sem pensar muito nas consequências...assim não fico a pensar..ah, e se eu tivesse feito isto ou aquilo...bláblá, acho que é o melhor
Ai, já escrevi demais se calhar... :/
beijinhos, passarei mais vezes por aqui***
Por Sarracenia purpurea, Às março 11, 2007 10:47 da tarde
Brigado pelo perdão...entendi-te! ;)
Áa vezes sonho demais, sonho que posso mudar uma pessoa, faze-la mudar de atitudes, mas ao acordar...oh droga de vida! Foi só um desabafo! ;)
Não desapareças...! :(
Beijokas on skin
Por Skin on Skin, Às março 12, 2007 9:51 da tarde
sarracenia purpurea,
já ouvi muitas vezes dizerem-me, o que é que diz o pires para a chávena? :))
Acho que fizeste bem, e se ele fugiu, é porque tem medo do amor ou assustou-se, como acontece com a maioria das pessoas, que não sabem lidar com grandes amores e puros. Continua assim que terás as tuas recompensas. Não escreveste demais, eu faço o mesmo, as vez deixo comentários maiores que os post's dos autores :))
Skin,
Eu costumo dizer uma frase que li à muito tempo, não sei de que autor, mas que dizia qualquer coisa do género, "...quem ama liberta...", ou seja, não tentes mudar ninguém, se não se adapta à tua maneira de ser e se não consegues viver com essa diferença, se te incomoda, parte para outra na boa, sem recentimentos, respeitando sempre as diferenças, porque se não dá, só piora continuar a pensar que se vai mudar alguém. Se calhar deves tu mudar a maneira de aceitar o outro como é, se não consegues, é porque não foram feitos para serem um casal, parte para outra..
Quanto ao desaparecer, ando cansado de ficar agarrado ao pc quando chego a casa, sem inspiração nem vontade de escrever, estou a cansado e prejudica-me a vista, já deixei a minha marca, as minhas teorias, quiçá continue a aparecer com menos frequência, mas logo se vê...
beijocas para vocês
Por Esteril, Às março 12, 2007 10:57 da tarde
Compreendo-te, entendo-te!
Tens uma certa razão na tua resposta...eu sei que não se muda ninguém, nem se deve...temos que aceitar a maneira de ser do outro! Vou parar com o desabafo! ;)
Não desapareças por completo! Tb eu sei que a minha passagem aqui vai ter um fim, sei bem que vai ser assim...tudo tem um tempo na vida!
Obrigado por me dares um sorriso!
Beijokas on skin
Por Skin on Skin, Às março 12, 2007 11:45 da tarde
Skin,
não tens de acabar com o desabafo, pois, lamenta-mo-nos porque somos sensiveis e senti-mo-nos tocados por algo negativamente. Temos de ser menos lamechas, eu falo por mim, afinal porque ando eu sempre a lamentar-me, isso não me tras nada de volta, só ficam ainda a achar-me enfadonho, então o segredo é mudar eu, eu é que ando errado, eu é que tenho de ver o lado bom e segui-lo, o lado mal ignora-lo, não lhe dando importancia, posso não ter o máximo do que ambiciono, mas aproveito o pouco do bom que me surge na vida, pois não aproveita-lo, ficando a lamentar o mau, é ser ganancioso talvez...
Não sei se vou desaparecer para sempre, talvez não, sempre que tiver algo para dizer a mim, ao mundo aqui virei, mas posso vir a estar meses sem dizer nada, e serei esquecido, porque aqui valemos pela regularidade...
bjs
Por Esteril, Às março 12, 2007 11:57 da tarde
humm já cá não vinha há muito tempo, meu bombom do destino, mas já pus a leitura em dia. E não gostei nada daquela parte do "tares" cansado. aiii mau maria, tu escreves,a gente lê e mai nada.
Beijos
Por mim, Às março 13, 2007 12:04 da manhã
Excelente!!!!
Abraço
Paulo
Por Paulo, Às março 13, 2007 1:27 da manhã
Deixo-te um beijo e digo-te...enquanto estiver por aqui...passarei sempre aqui pq gosto de te ler... ;)
Beijokas on skin
Por Skin on Skin, Às março 13, 2007 10:07 da manhã
"É nesta casa de pedra, carregada de história e de histórias"
diria "e de estórias"...
:)
gostei do texto.
eu não conseguiria (d)escrever um sonho assim.
normalmente, guardo-os bem guardados. são tão meus, que não sou capaz de os verbalizar!
Por SoNosCredita, Às março 13, 2007 3:23 da tarde
mize,
Ah pois é... até eu tenho um fim, as vezes inspiro-me e sai qualquer palermice engraçada ou então não, mas não sendo eu, nem tendo pretensão em ser nenhum escritor, nem pastor, o cansaço por não ter nada para dizer, pode ser uma fase, pode ser mais ou menos duradouro, mas nunca acabarei com o blog, posso começar é a vir de mês a mês, depois de ano a ano, mas, aparecerei, sempre que o acaso me trouxer a este destino...
Mas obrigado por gostares, é sempre bom saber que nos lêem com prazer.
Paulo Sempre,
Obrigado pela visita.
Skin,
gracias ;)
sonoscredita,
Tens razão "estórias", mas eu dou erros como o camandro, e fiquei na dúvida, mas à conta do blog, tenho reaprendido a dar muito menos erros, ao menos para alguma coisa serviu :)
Este sonho, foi uma tentativa de idealizar qualquer coisa especial, foi algo mais literário (sem grande pretensão), do que sonho real, mas eu sou assim e talvez por não me sentir no estado de apaixonado, tenho menos inspiração para escrever, pois a paixão enche-me o coração e a mente de coisas maravilhosas, é uma constante inspiração...
beijocas as meninas e abraço ao Paulo.
Por Esteril, Às março 13, 2007 10:52 da tarde
Pois é... tu andas cansado e nós ficamos sem os teus "testamentos"!
Anima-te!
Inspira-te!
Vem aqui deixar-nos qq coisa nova.
(se n te inspirares... vem na mesma :) nós temos saudades)
bj
Por Marta, Às março 15, 2007 1:18 da manhã
nota-se q amas incondicionalmente, longamente! :) ama sempre assim, e n vejas outra razão para amar senao mesmo amar! :) bjinho
Por TP *, Às março 16, 2007 9:26 da tarde
É sempre bom sonhar.
Por ju, Às março 17, 2007 3:03 da tarde
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