Mutilação da Mulher
“ A minha avó e outras mulheres agarravam-me. Aquele homem cortou o meu clitóris. Senti uma dor horrível, impossível de explicar”
“Preciso de encontrar as mulheres presas na jaula mental do Islamismo e convencê-las de que tomem as rédeas de sua vida.”
Frases de Ayaan Hirsi Ali, defensora dos direitos das mulheres da Somália e autora de « Minha vida, minha liberdade», in «El País Semanal»
Revista Única do Jornal Expresso de dia 13 de Janeiro de 2007.
Ao ler estas frases surgiu a ideia de falar sobre a mutilação que algumas culturas ainda persistem em impor às mulheres. À tempos vi uma reportagem sobre este assunto, da qual retenho a justificação dada por essas culturas para cortarem o clitóris às crianças do sexo feminino, pois para eles o clitóris seria o causador do prazer e ter prazer originaria a tentação de ceder ao pecado. O sexo só poderia ser permitido no âmbito da procriação e para satisfazer os machos.
A segunda frase, também me faz pensar o seguinte, algumas mulheres não se insurgem contra a sua cultura, por tratar a mulher como ser inferior, pois seriam condena à marginalização ou até mesmo à morte por terem tamanha ousadia. Mas a tradição mantém-se também porque a maioria acha que esta cultura e tradição é a correcta por terem sido habituadas a viver dessa forma.
Muitas vezes já me viram dizer que as mulheres por vezes têm “coisas de mulher”, que por vezes irrita os homens, quer pela sua complexidade em resolver problemas simples, quer pela sua sempre pretensão para contrariar o que o homem diz ou pensa. Mas isto são apenas características de uns e de outros, que nunca serão alteradas, que têm muito de genético e físico, embora por vezes não queiramos aceitar essa diferenças. Elas existem e vão existir sempre! Teremos de aprender a ser tolerantes e conciliar essas diferenças. Certamente nunca será fácil, mas cada panela tem uma tampa à sua medida, logo o que interessa é procurar a nossa tampa.
Admiro muito as mulheres pela sua força, garra e profissionalismo. Por vezes crítico algumas das suas atitudes, mas se repararem bem, crítico porque acho que elas por vezes se deixam rebaixar ou dominar pelo homem. Facilmente ficam rendidas quando um homem por quem sentem alguma atracção, será porque no seu subconsciente ainda procurar a estabilidade duma relação? Penso que sim, por isso as critico, para as espicaçar perante essa passividade. Por cederem tanto a alguns desses caprichos, quando estão um grande número de mulheres juntas, por vezes o clima é tenso e de muita intriga. Com os homens o inverso é o mais frequente. Talvez por terem sempre de provar mais a sua competência e por desempenharem papeis de chefia dentro do lar, são o ser mais forte, que precisa apenas de ter mais confiança em si. Cada vez mais isso começa a acontecer e os homens que têm a mania de serem machões que se cuidem.
Mas queria apenas dizer sobre a mutilação feminina ou qualquer outro tipo de domínio do macho perante a fêmea, que sou totalmente contra e não sou nem nunca serei machista. Qualquer poder exercido por pressão perante outrem não passa de uma brutalidade do suposto superior perante o mais frágil. É a irracionalidade ao serviço do ser humano, que tantas vezes comanda este mundo e que eu não consigo entender.
“Preciso de encontrar as mulheres presas na jaula mental do Islamismo e convencê-las de que tomem as rédeas de sua vida.”
Frases de Ayaan Hirsi Ali, defensora dos direitos das mulheres da Somália e autora de « Minha vida, minha liberdade», in «El País Semanal»
Revista Única do Jornal Expresso de dia 13 de Janeiro de 2007.
Ao ler estas frases surgiu a ideia de falar sobre a mutilação que algumas culturas ainda persistem em impor às mulheres. À tempos vi uma reportagem sobre este assunto, da qual retenho a justificação dada por essas culturas para cortarem o clitóris às crianças do sexo feminino, pois para eles o clitóris seria o causador do prazer e ter prazer originaria a tentação de ceder ao pecado. O sexo só poderia ser permitido no âmbito da procriação e para satisfazer os machos.
A segunda frase, também me faz pensar o seguinte, algumas mulheres não se insurgem contra a sua cultura, por tratar a mulher como ser inferior, pois seriam condena à marginalização ou até mesmo à morte por terem tamanha ousadia. Mas a tradição mantém-se também porque a maioria acha que esta cultura e tradição é a correcta por terem sido habituadas a viver dessa forma.
Muitas vezes já me viram dizer que as mulheres por vezes têm “coisas de mulher”, que por vezes irrita os homens, quer pela sua complexidade em resolver problemas simples, quer pela sua sempre pretensão para contrariar o que o homem diz ou pensa. Mas isto são apenas características de uns e de outros, que nunca serão alteradas, que têm muito de genético e físico, embora por vezes não queiramos aceitar essa diferenças. Elas existem e vão existir sempre! Teremos de aprender a ser tolerantes e conciliar essas diferenças. Certamente nunca será fácil, mas cada panela tem uma tampa à sua medida, logo o que interessa é procurar a nossa tampa.
Admiro muito as mulheres pela sua força, garra e profissionalismo. Por vezes crítico algumas das suas atitudes, mas se repararem bem, crítico porque acho que elas por vezes se deixam rebaixar ou dominar pelo homem. Facilmente ficam rendidas quando um homem por quem sentem alguma atracção, será porque no seu subconsciente ainda procurar a estabilidade duma relação? Penso que sim, por isso as critico, para as espicaçar perante essa passividade. Por cederem tanto a alguns desses caprichos, quando estão um grande número de mulheres juntas, por vezes o clima é tenso e de muita intriga. Com os homens o inverso é o mais frequente. Talvez por terem sempre de provar mais a sua competência e por desempenharem papeis de chefia dentro do lar, são o ser mais forte, que precisa apenas de ter mais confiança em si. Cada vez mais isso começa a acontecer e os homens que têm a mania de serem machões que se cuidem.
Mas queria apenas dizer sobre a mutilação feminina ou qualquer outro tipo de domínio do macho perante a fêmea, que sou totalmente contra e não sou nem nunca serei machista. Qualquer poder exercido por pressão perante outrem não passa de uma brutalidade do suposto superior perante o mais frágil. É a irracionalidade ao serviço do ser humano, que tantas vezes comanda este mundo e que eu não consigo entender.
2 Comentários:
Que tristeza viver num mundo em que ainda se comete este tipo de barbaridade. Gosto de saber que esta realidade te enoja.
bj
Por Marta, Às janeiro 18, 2007 11:22 da tarde
Marta,
é verdade, posso parecer muita coisa, tarado, maluco, doido, insensivel, mas quem o diz, não me conhece certamente.
Passo-me com a falta de bom senso e respeito pelo próximo.
bjs
Por Esteril, Às janeiro 18, 2007 11:32 da tarde
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial